sábado, 28 de março de 2020

Coronavirus - COVID-19

Caro Leitor,

Espero não ser demais as vezes que digo que não sei o que escrever. Lamento a minha pouca assiduidade, mas o meu tempo desaparece sem que eu consiga perceber, restando muito pouco tempo para o Leitor, as minhas sinceras desculpas.

O "Covid" despertou em mim a vontade de dizer coisas, desta vez não estou muito preocupado com o "politicamente correcto", não sei se serei consensual, nem estou muito preocupado com a questão. Aliás estou a escrever directamente no Blog, correndo até o risco de escrever frases sem sentido ou/e sem pontuação.

Começo por escrever sobre a Direcção Geral da Saúde, sou levado a crer que as conferências de imprensa diárias começam a ser mais uma cassete do que propriamente algo mais, a única coisa que efectivamente se altera é a contagem acumulada, inclusive as perguntas jornalísticas.

Já todos perceberam que o isolamento é afinal tendencialmente discriminatório, senão vejamos, o que é que está mesmo em isolamento?

Ah! as escolas. Funcionários, professores e alunos não me parece. Ah! já me esquecia, tudo o que está ligado ao lazer e bem estar, também está em isolamento. Tudo o resto não creio que esteja em isolamento.

Vou tentar ser breve, já tiveram oportunidade de ler a lista das excepções, enganaram-se, deviam ter feito ao contrário, lista das não excepções, era decididamente menor. Sinceramente quando li a lista e não consegui ler tudo, lembrei-me logo da fiscalização à mesma. Logo de seguida fiquei preocupado com as autoridades, que já não tinham efectivos antes do vírus, agora com mais uns quantos de quarentena e mais um tema para fiscalizar, já devem sobrar para ajudar nas fronteiras, desculpem a ironia, não resisti.

Hoje, data da publicação deste Blog, num programa de radio havia uma questão aos ouvintes, sobre as medidas implementadas do nosso Governo face à pandemia eram as indicadas. Em bom da verdade se diga "nim", nem sim, nem não. Se por um lado temos que ser benevolentes quanto à "governação à vista", também é verdade que temos de ser exigentes face aos acontecimentos mundiais. Não há razão para que não se haja atempadamente, mas também não há razão para todas as criticas apontadas. No entanto, ocorreu-me, que no que toca a cada um de nós sem excepção,as medidas ainda estão aquém do suficiente. Apontar aspectos negativos/positivos é sempre uma avaliação mais fácil, torna-se difícil é dar sugestões de resolução.
Pretendo dar ao Leitor alguns elementos do meu ponto de vista nesta matéria. Entendo que: "em tempo de Guerra (palavra utilizada pelos nossos governantes nesta pandemia) não se limpam armas", assim, julgo que o Governo se encontra mais preocupado com o futuro que com o presente. Já foi amplamente referido que a economia não pode parar, mas ela pára de certeza se ninguém tiver dinheiro, a meu ver o Governo deve garantir o mínimo para o sustento imediato, a todos os +/- 10 milhões de portugueses que somos, todos sabemos que sejam quais forem as medidas adoptadas quem vai pagar somos nós, como tal, no fim fazem-se as contas e divide-se. É melhor percentualmente, é melhor igual para todos, à que estudar os prós e os contras, no meu entender deverá ser percentualmente ao salário no seu inverso (como IRS por exemplo mas com percentagens mais equitativas). Neste momento é imperativo colocar o capital na Saúde e na Economia.
Quanto às restrições (entenda-se isolamento profiláctico) estão a faltar a multas.

A questão dos nossos Emigrantes. Estes nossos conterrâneos deverão em primeiro lugar efectuar isolamento profiláctico obrigatório, até por uma questão de coerência com os primeiros de todos, falha que devemos apontar ao Governo, que fez grande "bandeira" dos repatriados, mas todos quantos quiseram regressar logo a seguir, puderam fazê-lo sem restrições, pois as fronteiras não estavam condicionadas, nem de quarentena, recursos gastos sem razão e medidas incoerentes. Aliás não devemos deixar passar que todos quantos vieram de Wuhan nenhum estava infectado, já os que vieram de Itália ... enfim. Não, não sou a favor do fecho integral de fronteiras.

Quanto aos nossos turistas, que decidiram ir de férias em plena pandemia, pois as viagens de repatriamento custam dinheiro e sabendo de antemão que as fronteiras tinham mais probabilidade de fechar do que de estar abertas, tem que abrir os cordões à bolsa....

Nota de rodapé: ironia: para quem não sabe o que escrever....

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