sábado, 20 de dezembro de 2014

Minorias e maiorias,

ou vice-versa.

Ontem num cometário banal (em conversa de café), descobri algo que é comum em sociedade. nada que não se soubesse, mas dito por outros leva-nos a ter mais noção da realidade, principalmente quando se sabe que quem disse teve/tem contacto mais directo com a essa realidade.
Exclusões sociais é o tema.
Abordando xenofobias, racismos, justiças e injustiças, somos levados a pensar que afinal a dita "bola de neve" é mais real que ficção.

Nas redes sociais actuais e em todo mundo, determinadas etnias aos olhos dos outros são mais favorecidos que as grandes maiorias. A pergunta impõem-se: PORQUÊ?

No meu pouco conhecimento pela questão, sou levado a crer que existem "n" razões para não ser mais um da maioria, mas também acredito que haja "n" motivos para não existirem tais razões.
Parece contraditório e em parte até será.

Porque razão tem uma família/individuo direito a um "rendimento", seja ele qual for, se nunca jamais em tempo algum contribuiu de certa forma para esse direito?
Porque razão não tem direito uma família/individuo a um "rendimento", seja ele qual for, se nunca jamais em tempo algum contribuiu de certa forma para esse direito, uma vez que pertence à sociedade onde vive ou não, mas que nada tem?
Porque quem lhe deu esse direito não lho tira?
Porque quem não lhe deu esse direito não lho dá?
Porque direito tem direito uma minoria a determinado "rendimento" e porque direito não tem direito uma maioria a esse "rendimento"?

No campo da justiça o contraditório não desaparece, até quanto muito pode agravar-se.

Pretende-se que na mente do leitor a palavra "rendimento" seja substituída por todas as outras que lhe possam surgir.  

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